sábado, 21 de novembro de 2009

O tempo é maya
Não existe ano-novo, ano-velho, semana passado ou dia seguinte.

Isso são pontos de referência.

O que é real é o ar que passa pelos meus pulmões e cada batida que meu coração dá
Cada sorriso que correspondo, ou cada mão que aperto com firmeza.

O que é real é cada interrogação respondida ou não, mas ouvida

É quando os amigos se reúnem, para celebrar os dias simplesmente.

É quando um beijo de bom dia nos convida para sorrir logo de manhã

Quando o sol me esquenta a pele, e eu percebo.

Quando um olhar se prende ao meu e eu entendo.

É quando mãos se juntam por uma causa, por um gesto ou por um afago.

O real é o simples, o suspiro, o agora.

A atenção, o cuidado , o respeito pelas falhas e limitações próprias ou alheias.

É a profunda percepção de que a Vida é grandiosa, e que não está em dias que virão

Também não pode ser resgatada nas memórias do que já foi.

Vida em profusão

É o que somos

É o que somos