Já confundi amor com apego
Já confundi amor com disputa
Já confundi amor com carência
Já achei que amar uma metade era o que eu queria pra mim
Hoje sei que quando se ama , não existe espaço pra dúvida ou dor
Quando o amor se manifesta, só existe a possibilidade de sentir a luz da gratidão iluminando o coração.
Quando o amor se mostra, com toda a sua clareza,
A disponibilidade desabrocha
A certeza de somos sim merecedores de sorrisos e abraços sinceros
E que estamos nesse chão pra aprender, pra ensinar
E sobretudo pra descobrir que felicidade brota de dentro da gente,
Que venham o temporais e as noites prolongadas
O amor cobrirá com doçura cada possibilidade de tristeza.
E nada , nenhuma das ilusões de sombra poderá diminuir a força
Que descobrimos nossa
quando reconhecemos o Amor como Norte para todas as ações.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Suave Ser
Que me Toca a Alma, o Gesto, o Gosto,
Que me faz brilhar e me diz que é possível
Sereno Ser
Que me acalanta nas horas difíceis
E que sorri tranqüilo, enquanto eu procuro uma resposta
Divino Ser
Que me ajuda a entender que sou maior do que imagino
Que me sustenta, me alinha, me agiganta
Amável Ser
Que me permite ter amigos deuses que me mostram o caminho
Que me fazem acreditar em mim, quando eu mesma já não sei
Que todas as almas possam saber o quanto és remanso
O quanto és Todo compreensão
Não existe engano
Não existe culpa
Só o intenso desejo de que tornemos o passo firme
O Rumo certo
Só existe o Plano De Luz, para que todos se olhem e se vejam tal como são
Divinos Seres,
Simplesmente.
Que me Toca a Alma, o Gesto, o Gosto,
Que me faz brilhar e me diz que é possível
Sereno Ser
Que me acalanta nas horas difíceis
E que sorri tranqüilo, enquanto eu procuro uma resposta
Divino Ser
Que me ajuda a entender que sou maior do que imagino
Que me sustenta, me alinha, me agiganta
Amável Ser
Que me permite ter amigos deuses que me mostram o caminho
Que me fazem acreditar em mim, quando eu mesma já não sei
Que todas as almas possam saber o quanto és remanso
O quanto és Todo compreensão
Não existe engano
Não existe culpa
Só o intenso desejo de que tornemos o passo firme
O Rumo certo
Só existe o Plano De Luz, para que todos se olhem e se vejam tal como são
Divinos Seres,
Simplesmente.
sábado, 21 de novembro de 2009
O tempo é maya
Não existe ano-novo, ano-velho, semana passado ou dia seguinte.
Isso são pontos de referência.
O que é real é o ar que passa pelos meus pulmões e cada batida que meu coração dá
Cada sorriso que correspondo, ou cada mão que aperto com firmeza.
O que é real é cada interrogação respondida ou não, mas ouvida
É quando os amigos se reúnem, para celebrar os dias simplesmente.
É quando um beijo de bom dia nos convida para sorrir logo de manhã
Quando o sol me esquenta a pele, e eu percebo.
Quando um olhar se prende ao meu e eu entendo.
É quando mãos se juntam por uma causa, por um gesto ou por um afago.
O real é o simples, o suspiro, o agora.
A atenção, o cuidado , o respeito pelas falhas e limitações próprias ou alheias.
É a profunda percepção de que a Vida é grandiosa, e que não está em dias que virão
Também não pode ser resgatada nas memórias do que já foi.
Vida em profusão
É o que somos
É o que somos
Não existe ano-novo, ano-velho, semana passado ou dia seguinte.
Isso são pontos de referência.
O que é real é o ar que passa pelos meus pulmões e cada batida que meu coração dá
Cada sorriso que correspondo, ou cada mão que aperto com firmeza.
O que é real é cada interrogação respondida ou não, mas ouvida
É quando os amigos se reúnem, para celebrar os dias simplesmente.
É quando um beijo de bom dia nos convida para sorrir logo de manhã
Quando o sol me esquenta a pele, e eu percebo.
Quando um olhar se prende ao meu e eu entendo.
É quando mãos se juntam por uma causa, por um gesto ou por um afago.
O real é o simples, o suspiro, o agora.
A atenção, o cuidado , o respeito pelas falhas e limitações próprias ou alheias.
É a profunda percepção de que a Vida é grandiosa, e que não está em dias que virão
Também não pode ser resgatada nas memórias do que já foi.
Vida em profusão
É o que somos
É o que somos
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Entre as tantas nuances que já me passaram
Essa me chegou de surpresa
Entre o primeiro e o segundo sol da manhã
enquanto ouvia o canto de um sabiá
Me abraçou inocente...como a infância das tardes que ainda me lembro
E sussurrou coisas pra mim. Só pra me dizer que a Vida é assim .
Não obedece retas nem linhas tortas.
Tem o traçado próprio dos que assumem riscos e perdem o sono
Dos que riem das próprias inquietudes matinais
E no final da tarde são ninho, remanso.
O traçado dos que reinventam o dia
Dos que dizem não quando todos acham que sim só por costume.
De gente que se entrelaça, que se acha, que se perde.
Que se ajuda, se expõe.Se entende.
E que faz dos dias a Vida que eu quero pra mim!
...
Essa me chegou de surpresa
Entre o primeiro e o segundo sol da manhã
enquanto ouvia o canto de um sabiá
Me abraçou inocente...como a infância das tardes que ainda me lembro
E sussurrou coisas pra mim. Só pra me dizer que a Vida é assim .
Não obedece retas nem linhas tortas.
Tem o traçado próprio dos que assumem riscos e perdem o sono
Dos que riem das próprias inquietudes matinais
E no final da tarde são ninho, remanso.
O traçado dos que reinventam o dia
Dos que dizem não quando todos acham que sim só por costume.
De gente que se entrelaça, que se acha, que se perde.
Que se ajuda, se expõe.Se entende.
E que faz dos dias a Vida que eu quero pra mim!
...
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Suspirar
Faço das minhas asas meu porto.
Onde sonhar, lá estarei
Chego junto com o vento, sem hora, sem pressa nem linha reta
Meu desassossego?
A busca
A interna busca
Pelo tom , pelo prumo, por voltas em torno das minhas verdades.
Meias verdades, confesso
Pois a sombra do ocaso ainda encobre o que não sei
Mas isso não tem importância.
Agora não.
Onde sonhar, lá estarei
Chego junto com o vento, sem hora, sem pressa nem linha reta
Meu desassossego?
A busca
A interna busca
Pelo tom , pelo prumo, por voltas em torno das minhas verdades.
Meias verdades, confesso
Pois a sombra do ocaso ainda encobre o que não sei
Mas isso não tem importância.
Agora não.
sábado, 26 de setembro de 2009
Do centro
Dificil definir afinidade
Difícil entender como reconhecemos entre tantos olhos
Os que brilharão para nós
Mas reconhecemos
A maior alegria é encontrar uma alma que nos entenda
Que sem precisar articular uma única palavra
Consegue fazer o mais belo discurso
Falando lá no fundo do coração
Através de uma doce brisa que refresca os dias sufocantes
Difícil entender como é que a Vida conspira para que um Ser
Que tem o brilho que iluminará a nossa alma.
Vai nos encontrar..já que somos tantos e estamos por todos os lugares
Somos muitos, somos semelhantes, mas nos reconhecemos em alguns
É como um doce canto, que vem de longe, de tempos distantes
De um lugar que não sabemos, mas que reconhecemos como nosso
É a celebração da Vida, pulsante, teimosa na afirmação do Amor sem fronteiras
Torço para que cada um possa ter amigos de alma
Amores de alma
Irmãos de alma
Não existe riqueza maior..não há experiência mais próxima do grande Ser
***************
Difícil entender como reconhecemos entre tantos olhos
Os que brilharão para nós
Mas reconhecemos
A maior alegria é encontrar uma alma que nos entenda
Que sem precisar articular uma única palavra
Consegue fazer o mais belo discurso
Falando lá no fundo do coração
Através de uma doce brisa que refresca os dias sufocantes
Difícil entender como é que a Vida conspira para que um Ser
Que tem o brilho que iluminará a nossa alma.
Vai nos encontrar..já que somos tantos e estamos por todos os lugares
Somos muitos, somos semelhantes, mas nos reconhecemos em alguns
É como um doce canto, que vem de longe, de tempos distantes
De um lugar que não sabemos, mas que reconhecemos como nosso
É a celebração da Vida, pulsante, teimosa na afirmação do Amor sem fronteiras
Torço para que cada um possa ter amigos de alma
Amores de alma
Irmãos de alma
Não existe riqueza maior..não há experiência mais próxima do grande Ser
***************
terça-feira, 22 de setembro de 2009
E quando paira o Espirito
O vento para
O silencio ecoa
Dádivas são comuns
Quando paira o Espírito das águas
Dos bosques e das borboletas
Todos se curvam à sua beleza extremada
À sua brancura infinita
Todos os anjos e serafins se calam
As estrelas abrandam seu cintilar
Tudo fica assim,
Quieto.
Pois quando fala o Espírito das águas e dos ventos,
Todos estão na sua voz
Os cantos se revelam
O escondido, o inexcrutável se expõe
Pois, diante do Espírito
Nada pode ficar na sombra.
Tudo é luz
Tudo é honra
Tudo é graça
Diante do Grande Espírito.
O vento para
O silencio ecoa
Dádivas são comuns
Quando paira o Espírito das águas
Dos bosques e das borboletas
Todos se curvam à sua beleza extremada
À sua brancura infinita
Todos os anjos e serafins se calam
As estrelas abrandam seu cintilar
Tudo fica assim,
Quieto.
Pois quando fala o Espírito das águas e dos ventos,
Todos estão na sua voz
Os cantos se revelam
O escondido, o inexcrutável se expõe
Pois, diante do Espírito
Nada pode ficar na sombra.
Tudo é luz
Tudo é honra
Tudo é graça
Diante do Grande Espírito.
Cotidiano
Amores, contas, credos,
Fila, demora, paciência
Pressa,pressa,pressa.
Enquanto me distraio
A vida passa
Passa por fora,além adiante
Passa por mim e não vejo
Sol, céu, beijo,
Sonho, frase, refrão
Crio o que imagino
Coisas ,coisas, coisas
Enquanto me distraio
A vida foge..foge e não pego
Vazio, busca em vão
Enquanto procuro Não acho
Talvez ela esteja aqui, perene
Simples mente.
Fila, demora, paciência
Pressa,pressa,pressa.
Enquanto me distraio
A vida passa
Passa por fora,além adiante
Passa por mim e não vejo
Sol, céu, beijo,
Sonho, frase, refrão
Crio o que imagino
Coisas ,coisas, coisas
Enquanto me distraio
A vida foge..foge e não pego
Vazio, busca em vão
Enquanto procuro Não acho
Talvez ela esteja aqui, perene
Simples mente.
domingo, 20 de setembro de 2009
Destoa alma minha! Destoa pra eu saber-te aí
E o perfume escorre da ponta dos dedos..
Através da sombra o contorno
Através da duvida, a certeza
Através da queda, o chão
O que brota, o que nasce
No fundo do fundo do centro
As voltas sem nome, os descaminhos, as direções
Tudo que não sou eu. E faz parte de mim
As rotas traçadas , incertas passadas, que me levam que me trazem
Ingratos sabores, que me prendem na paisagem
E me fazem acreditar que eu quero assim
Ingênua conclusão
Do sim e do não
E o perfume escorre da ponta dos dedos..
Através da sombra o contorno
Através da duvida, a certeza
Através da queda, o chão
O que brota, o que nasce
No fundo do fundo do centro
As voltas sem nome, os descaminhos, as direções
Tudo que não sou eu. E faz parte de mim
As rotas traçadas , incertas passadas, que me levam que me trazem
Ingratos sabores, que me prendem na paisagem
E me fazem acreditar que eu quero assim
Ingênua conclusão
Do sim e do não
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Até que a calma se achegue
Até que o colo te esquente
Fica aqui...
Não temos nenhuma ordem
Absolutamente nada tem que ser
Somente fique aqui
Se aquiete
Nada está totalmente certo ou errado
Ninguém está pronto
Estamos todos caminhando..cada um com seu passo
Tem pé de valsa
Tem pé de vento
Todos caminham, e o destino
Não tem pressa
Amor não tem pressa.
Então fique aqui
Vamos conversar à toa no sofá
Falar de coisas simples, da chuva e do som do violão
Nada mais é tão importante.
Quanto o som da sua risada e um beijo estalado na sua bochecha
Até que o colo te esquente
Fica aqui...
Não temos nenhuma ordem
Absolutamente nada tem que ser
Somente fique aqui
Se aquiete
Nada está totalmente certo ou errado
Ninguém está pronto
Estamos todos caminhando..cada um com seu passo
Tem pé de valsa
Tem pé de vento
Todos caminham, e o destino
Não tem pressa
Amor não tem pressa.
Então fique aqui
Vamos conversar à toa no sofá
Falar de coisas simples, da chuva e do som do violão
Nada mais é tão importante.
Quanto o som da sua risada e um beijo estalado na sua bochecha
Intrinsecamente
Estamos nós
Mas somos sós
E diante dessa realidade absurdamente cruel
Procuramos mãos
Procuramos sons
Buscamos entre suspiros de cansaço mostrar que não é assim
Mas somos sós
Somos individualidades que se procuram
Uns nos outros
Belo será o dia em que pudermos compreender....
Que não posso refletir meu brilho em outro espelho
Eu aqui, só me encontro em Mim.
Estamos nós
Mas somos sós
E diante dessa realidade absurdamente cruel
Procuramos mãos
Procuramos sons
Buscamos entre suspiros de cansaço mostrar que não é assim
Mas somos sós
Somos individualidades que se procuram
Uns nos outros
Belo será o dia em que pudermos compreender....
Que não posso refletir meu brilho em outro espelho
Eu aqui, só me encontro em Mim.
domingo, 13 de setembro de 2009
Hora de perceber
Que a calma está
Que a Força proverá
Que a Alma benta se move em mim, e dança ao sopro do vento
Hora de olhar pra dentro
E saber-se capaz de acalanto
Não basta a procura
Não basta a andança, não basta
Não basta alegria volátil, quero a certeza perene
Certeza de que incerto é o dia, e que o rumo sou Eu
E que todas as quedas, todas as mascaras, tudo que é turvo
Se desfaz.
No exato momento que eu Volto pra Mim.
Que a calma está
Que a Força proverá
Que a Alma benta se move em mim, e dança ao sopro do vento
Hora de olhar pra dentro
E saber-se capaz de acalanto
Não basta a procura
Não basta a andança, não basta
Não basta alegria volátil, quero a certeza perene
Certeza de que incerto é o dia, e que o rumo sou Eu
E que todas as quedas, todas as mascaras, tudo que é turvo
Se desfaz.
No exato momento que eu Volto pra Mim.
Dia inteiro, Dia de Graça
Dia todo Meu pra dizer que o dia é assim Azul
Pisa o Pé o barro de ontem
Faz festa com a graça de que o que ta sujo, se lava.
E pra dizer que o dia é assim Azul
Casa pronta, Janela aberta
Abre o Sol que esquenta o rosto, a roupa, a rusga, o incerto
Abre o Sol pra dizer que o dia pode ser assim Azul
Me abre o Sol pra dizer que eu sou Assim, Eu Sou..
Clara visão da manhã de todos os dias , de todos os dias que são assim
Clareia minha visão pra eu saber que todos os dias são assim Azuis.
Dia todo Meu pra dizer que o dia é assim Azul
Pisa o Pé o barro de ontem
Faz festa com a graça de que o que ta sujo, se lava.
E pra dizer que o dia é assim Azul
Casa pronta, Janela aberta
Abre o Sol que esquenta o rosto, a roupa, a rusga, o incerto
Abre o Sol pra dizer que o dia pode ser assim Azul
Me abre o Sol pra dizer que eu sou Assim, Eu Sou..
Clara visão da manhã de todos os dias , de todos os dias que são assim
Clareia minha visão pra eu saber que todos os dias são assim Azuis.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Fio da Navalha
Nem antes, nem depois
Minha insistência é no agora.No chão, na chuva, no riso, no choro. Tudo que se passa
Nem passou
Nem passará
fruto que ainda não deu ainda é flor.
Borboleta que ainda não voou é lagarta..(Nada contra as lagartas..até acho que são bem interessantes- mas estão lagartas, não borboletas)
Fogo no futuro é cinza, farinha no futuro é pão
Passado é o presente de ontem, não de hoje.
Compreender o fio da navalha , o exato momento em que me encontro, sem lembranças nem expectativas.
Ninguém pode ser feliz semana que vem.Ou já foi ou será. Quem é , está.
Nem antes, nem depois
Minha insistência é no agora.No chão, na chuva, no riso, no choro. Tudo que se passa
Nem passou
Nem passará
fruto que ainda não deu ainda é flor.
Borboleta que ainda não voou é lagarta..(Nada contra as lagartas..até acho que são bem interessantes- mas estão lagartas, não borboletas)
Fogo no futuro é cinza, farinha no futuro é pão
Passado é o presente de ontem, não de hoje.
Compreender o fio da navalha , o exato momento em que me encontro, sem lembranças nem expectativas.
Ninguém pode ser feliz semana que vem.Ou já foi ou será. Quem é , está.
domingo, 2 de agosto de 2009
Sou um ser em evolução.É o que sei..
E isso não me coloca em nenhuma categoria diferente de qualquer inseto ou pedra que estejam compartilhando comigo o espaço dessa imensa realidade chamada Vida.
Por vezes confundi evolução com imaginação...achei que era de um jeito e na verdade, eu era de outro.
Agora vejo que evolução tem haver com coragem. Coragem de olhar-se e saber-se imperfeito..mas que as coisas estão encaminhando-se.Enquanto eu caminho.
Tem haver com discernimento. Reconhecendo que em determinadas situações, nada podemos fazer, senão aceitar, mas isso não nos impede de manter o eixo, manter a clareza de caráter .
Em em outras vezes, temos que agir.Colocar nossa energia e auxiliar na grande partilha.Nada vale conhecimento sem ação. Gandhi foi um grande exemplo do que é colocar em ação.
Ele se manifestou de uma forma que incomodou a muitos. Simplesmente não fazendo.Manteve-se fora do padrão que todos esperavam e caminhou por uma viscinal que a maioria não conhecia. Ensinou com exemplo.
Tem dias que as “viscinais” me parecem por demais desconhecidas ou estranhas.
Tem dias que me irrito profundamente com o motorista que me fecha e faz uma careta de mau.Daí, me lembro que levanto às 05 da manha todos os dias para meditar e me irrito por uma vaga no estacionamento do supermercado. Se Gandhi estivesse no banco do passageiro, daria um sorrisinho com o canto da boca.
Tem dias que eu fico triste com a raiva intrínseca que todos carregam.
Nesses dias, me recolho ao meu coração, e tenho saber se eu também tenho essa raiva, essa careta de mau.
A resposta , não é tão certa. Isso também tem haver com evolução. Observando cada instante, com suas nuances e surpresas.
Mas também tem dias de sol. Dia de amigos. De dar risada e encontrar os “afins” . Que coisa boa!
Compartilhar além das palavras, quando somente a presença ou a lembrança nos faz mais leves e felizes...Quando supero todas as perturbadoras sombras e enxergo aquela fagulhinha tão familiar em olhares e sorrisos e abraços.Ou simplesmente em sentar lado a lado .
Queridos! Que todos nós, com nossas idas e vindas, nossos “sins” e “nãos”, possamos compartilhar nossas fagulhinhas, possamos incendiar uns aos outros, com o frescor da pureza, da amizade .
Pois o caminho é simples e reto...mas isso não quer dizer que seja tão fácil manter-se nele...
Abraço fraterno.
.
E isso não me coloca em nenhuma categoria diferente de qualquer inseto ou pedra que estejam compartilhando comigo o espaço dessa imensa realidade chamada Vida.
Por vezes confundi evolução com imaginação...achei que era de um jeito e na verdade, eu era de outro.
Agora vejo que evolução tem haver com coragem. Coragem de olhar-se e saber-se imperfeito..mas que as coisas estão encaminhando-se.Enquanto eu caminho.
Tem haver com discernimento. Reconhecendo que em determinadas situações, nada podemos fazer, senão aceitar, mas isso não nos impede de manter o eixo, manter a clareza de caráter .
Em em outras vezes, temos que agir.Colocar nossa energia e auxiliar na grande partilha.Nada vale conhecimento sem ação. Gandhi foi um grande exemplo do que é colocar em ação.
Ele se manifestou de uma forma que incomodou a muitos. Simplesmente não fazendo.Manteve-se fora do padrão que todos esperavam e caminhou por uma viscinal que a maioria não conhecia. Ensinou com exemplo.
Tem dias que as “viscinais” me parecem por demais desconhecidas ou estranhas.
Tem dias que me irrito profundamente com o motorista que me fecha e faz uma careta de mau.Daí, me lembro que levanto às 05 da manha todos os dias para meditar e me irrito por uma vaga no estacionamento do supermercado. Se Gandhi estivesse no banco do passageiro, daria um sorrisinho com o canto da boca.
Tem dias que eu fico triste com a raiva intrínseca que todos carregam.
Nesses dias, me recolho ao meu coração, e tenho saber se eu também tenho essa raiva, essa careta de mau.
A resposta , não é tão certa. Isso também tem haver com evolução. Observando cada instante, com suas nuances e surpresas.
Mas também tem dias de sol. Dia de amigos. De dar risada e encontrar os “afins” . Que coisa boa!
Compartilhar além das palavras, quando somente a presença ou a lembrança nos faz mais leves e felizes...Quando supero todas as perturbadoras sombras e enxergo aquela fagulhinha tão familiar em olhares e sorrisos e abraços.Ou simplesmente em sentar lado a lado .
Queridos! Que todos nós, com nossas idas e vindas, nossos “sins” e “nãos”, possamos compartilhar nossas fagulhinhas, possamos incendiar uns aos outros, com o frescor da pureza, da amizade .
Pois o caminho é simples e reto...mas isso não quer dizer que seja tão fácil manter-se nele...
Abraço fraterno.
.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
"Papo Rente"
Não me busque na esmola
Estou nas mãos do mendigo que pede
Não me busque na beleza dos templos
Pois estou nos joelhos que se dobram,
Não me procure no mundo das ilusões transitórias
Me busque no fundo dos olhos...talvez possa me ver
Não procure por Mim em discursos e frases feitas
Estou na intenção que move a mão do poeta.
Não faça de Minha Presença algo a Ser Alcançado
Estou Aqui, Agora, Sou Verbo Sou Ação
Não me diga o que fazer.
Antes, faça da sua vida uma Manifestação da Minha presença.
Seja Um Comigo
E não precisa mais procurar
Não me busque na esmola
Estou nas mãos do mendigo que pede
Não me busque na beleza dos templos
Pois estou nos joelhos que se dobram,
Não me procure no mundo das ilusões transitórias
Me busque no fundo dos olhos...talvez possa me ver
Não procure por Mim em discursos e frases feitas
Estou na intenção que move a mão do poeta.
Não faça de Minha Presença algo a Ser Alcançado
Estou Aqui, Agora, Sou Verbo Sou Ação
Não me diga o que fazer.
Antes, faça da sua vida uma Manifestação da Minha presença.
Seja Um Comigo
E não precisa mais procurar
sábado, 11 de julho de 2009
Sementeira
Ah! Bem que eu queria que tivéssemos destino traçado!
Até que em alguns períodos achei que era isso mesmo..tudo estava escrito.
Mas não é assim que penso com meu coração hoje.
Não existe certeza. Não existe lugar para se chegar. Não existe destino
Existem as sementes. Aquelas que todos os dias lançamos em nosso próprio solo.
Existe o cuidado. As sementes que vingarão serão as que foram adubadas, regadas, cuidadas.
Orar e Vigiar. Esse é um bom conselho.
Através da oração afirmamos o que realmente vai em nosso coração e clareamos algumas vezes o que está difuso.
A vigília é o jardineiro. Aquele que vai tirar as ervas daninhas, e que vai cuidar do que é imprescindível.
.Muitas vezes, a erva daninha teima em nascer de novo...mas é só porque não foi arrancada pela raiz.
Uma amiga querida, me disse que aprendeu essa lição cuidando de um jardim.
Á medida que ia tentando tirar as daninhas do local, começou a entender que até para isso é necessário esperar o tempo certo. Se ela tentava arrancar algumas que estavam muito pequenas, a raiz ficava e novamente a danadinha brotava.
Compreendo também que não são necessárias fórmulas complicadas, pra se chegar no simples. No Divino.
Não estou nem no começo, mas já sei que preciso agora cuidar das sementes. O que virá depois, quem sabe?
Sei também que não é mais possível não cuidar das sementes..porque já dei o primeiro passo e o processo é lento, mas não pode ser abandonado.
Porque Eu, a Semente, o Processo..somo todos um.
Não há separação
Trago em mim a Semente que Lancei ontem achando que a colheita seria à parte de mim mesma.
Hoje sei que sou o solo , a Semente, o Jardineiro e a Erva Daninha.
Fraternalmente
Jane
Até que em alguns períodos achei que era isso mesmo..tudo estava escrito.
Mas não é assim que penso com meu coração hoje.
Não existe certeza. Não existe lugar para se chegar. Não existe destino
Existem as sementes. Aquelas que todos os dias lançamos em nosso próprio solo.
Existe o cuidado. As sementes que vingarão serão as que foram adubadas, regadas, cuidadas.
Orar e Vigiar. Esse é um bom conselho.
Através da oração afirmamos o que realmente vai em nosso coração e clareamos algumas vezes o que está difuso.
A vigília é o jardineiro. Aquele que vai tirar as ervas daninhas, e que vai cuidar do que é imprescindível.
.Muitas vezes, a erva daninha teima em nascer de novo...mas é só porque não foi arrancada pela raiz.
Uma amiga querida, me disse que aprendeu essa lição cuidando de um jardim.
Á medida que ia tentando tirar as daninhas do local, começou a entender que até para isso é necessário esperar o tempo certo. Se ela tentava arrancar algumas que estavam muito pequenas, a raiz ficava e novamente a danadinha brotava.
Compreendo também que não são necessárias fórmulas complicadas, pra se chegar no simples. No Divino.
Não estou nem no começo, mas já sei que preciso agora cuidar das sementes. O que virá depois, quem sabe?
Sei também que não é mais possível não cuidar das sementes..porque já dei o primeiro passo e o processo é lento, mas não pode ser abandonado.
Porque Eu, a Semente, o Processo..somo todos um.
Não há separação
Trago em mim a Semente que Lancei ontem achando que a colheita seria à parte de mim mesma.
Hoje sei que sou o solo , a Semente, o Jardineiro e a Erva Daninha.
Fraternalmente
Jane
segunda-feira, 6 de julho de 2009
domingo, 5 de julho de 2009
E por falar em silencio...
E por falar em silêncio....
Num dia que poderia ser como um dia qualquer,que poderia ser um dia como tantos que escorrem entre os dedos, por que temos pressa e temos coisas demais pra fazer, que eu resolvi parar.
Resolvi que a minha vida não continuará apoiada num antes ou num depois.
Resolvi que mesmo que mil vezes eu me esqueça, por mil vezes, vou recordar.
Que a vida é agora.
Exatamente nesse momento que tento transbordar pelos dedos o que sinto.
É que minha vida acontece.
.Resolvi silenciar, porque é no silencio das pausas que a verdade se mostra.
É na fala descansada que repousa o verbo que cria, que constrói
É em olhares que se demoram, pelo simples fato de não terem pressa nenhuma que o bem querer transborda.
E que podemos realmente nos encontrar.Conosco e com outros que são um pedaço de nós.
E essas resoluções não fazem sentido em outro lugar que não seja em mim.
Num dia que poderia ser como um dia qualquer,que poderia ser um dia como tantos que escorrem entre os dedos, por que temos pressa e temos coisas demais pra fazer, que eu resolvi parar.
Resolvi que a minha vida não continuará apoiada num antes ou num depois.
Resolvi que mesmo que mil vezes eu me esqueça, por mil vezes, vou recordar.
Que a vida é agora.
Exatamente nesse momento que tento transbordar pelos dedos o que sinto.
É que minha vida acontece.
.Resolvi silenciar, porque é no silencio das pausas que a verdade se mostra.
É na fala descansada que repousa o verbo que cria, que constrói
É em olhares que se demoram, pelo simples fato de não terem pressa nenhuma que o bem querer transborda.
E que podemos realmente nos encontrar.Conosco e com outros que são um pedaço de nós.
E essas resoluções não fazem sentido em outro lugar que não seja em mim.
Historinha de todo dia
Certo dia, Mamãe Natureza, cansada das estripolias de seus caçulas, aqueles que chegaram depois, resolveu “fazer greve”
Dona Bananeira, com seus cachos amarelinhos aderiu e não deu mais frutos, assim também fizeram a macieira, o pessegueiro e todos os que fazem parte do grande pomar.
Todas as verdurinhas, sempre enfileiradinhas, resolveram que também deveriam protestar contra tanto veneno e por seus semelhantes que foram colhidos e nem chegaram ao seu objetivo, pois o transporte inadequado, a distância exagerada não permitiu que o sr. Alface e o sr. Couve finalizassem sua missão..Pobrezinhos, amarelaram e foram descartados.
As árvores, cansadas de verem suas irmãzinhas tombarem ao lado, simplesmente porque o homenzinho com a serra precisa de mais espaço, resolveram que também não iriam mais dar sombra nem seiva, nem nada.
O Sr. Rio, em uma de suas conversas com o sr. Oceano , falou de sua tristeza, de sua falta de oxigênio, por tanta poluição, tanto desrespeito...sr. Oceano acenou e disse : vamos guardar todos os peixinhos...daqui ninguém sai ! Nem onda eu não faço mais.
E assim foi...os pássaros silenciaram, em respeito aos irmãos presos em gaiolas minúsculas e não se ouviu mais nenhum pio.
Nenhum grilo
Nenhum sapinho sequer.
E o Mundo todo virou um silêncio só...
O Homem, passou correndo e nem ligou. Depois passou de novo e parou pra olhar.
Olhou e viu que de nada valia seu talão de cheques e sua carteira. De nada valia a poltrona hiper mega confortável ou sua televisão 42 polegadas com mil e uma funções.
Ele estava só. Só com todos os seus semelhantes igualmente sós.
Não havia alimento, não havia sombra, não havia nada.Somente concreto e silêncio...
...Essa história poderia continuar e ter um final feliz. Mas resolvi que acaba aqui.
Vamos deixar de lado teorias sobre o meio Ambiente e partir para a preservação do Planeta. Vamos reciclar lixo!
Comprar alimentos locais e com menos embalagens!
Vamos parar de nos entupir de novos produtos, novos modelos..
Evite as sacolinhas de plásticos descartáveis.
Uso consciente da água e conscientização dos que ainda não perceberam.
Repensar a necessidade real do consumo da carne. Será que não existe algo mais envolvido do que a satisfação do paladar? Será que não estamos gerando sofrimento e morte?
Pensar seriamente na interdependência de todos os seres que habitam o Planeta. Estamos todos no mesmo barco. E a mudança depende única e exclusivamente de cada indivíduo.Cada ação. Cada vontade.
Se você chegou até aqui é porque faz parte de uma grande irmandade que se preocupa sim!
Que age. Que questiona. Que trabalha para um mundo melhor. Através de uma ação, uma palavra, um posicionamento.E se não faz ainda...a hora é essa.O convite está feito.
Jane
Dona Bananeira, com seus cachos amarelinhos aderiu e não deu mais frutos, assim também fizeram a macieira, o pessegueiro e todos os que fazem parte do grande pomar.
Todas as verdurinhas, sempre enfileiradinhas, resolveram que também deveriam protestar contra tanto veneno e por seus semelhantes que foram colhidos e nem chegaram ao seu objetivo, pois o transporte inadequado, a distância exagerada não permitiu que o sr. Alface e o sr. Couve finalizassem sua missão..Pobrezinhos, amarelaram e foram descartados.
As árvores, cansadas de verem suas irmãzinhas tombarem ao lado, simplesmente porque o homenzinho com a serra precisa de mais espaço, resolveram que também não iriam mais dar sombra nem seiva, nem nada.
O Sr. Rio, em uma de suas conversas com o sr. Oceano , falou de sua tristeza, de sua falta de oxigênio, por tanta poluição, tanto desrespeito...sr. Oceano acenou e disse : vamos guardar todos os peixinhos...daqui ninguém sai ! Nem onda eu não faço mais.
E assim foi...os pássaros silenciaram, em respeito aos irmãos presos em gaiolas minúsculas e não se ouviu mais nenhum pio.
Nenhum grilo
Nenhum sapinho sequer.
E o Mundo todo virou um silêncio só...
O Homem, passou correndo e nem ligou. Depois passou de novo e parou pra olhar.
Olhou e viu que de nada valia seu talão de cheques e sua carteira. De nada valia a poltrona hiper mega confortável ou sua televisão 42 polegadas com mil e uma funções.
Ele estava só. Só com todos os seus semelhantes igualmente sós.
Não havia alimento, não havia sombra, não havia nada.Somente concreto e silêncio...
...Essa história poderia continuar e ter um final feliz. Mas resolvi que acaba aqui.
Vamos deixar de lado teorias sobre o meio Ambiente e partir para a preservação do Planeta. Vamos reciclar lixo!
Comprar alimentos locais e com menos embalagens!
Vamos parar de nos entupir de novos produtos, novos modelos..
Evite as sacolinhas de plásticos descartáveis.
Uso consciente da água e conscientização dos que ainda não perceberam.
Repensar a necessidade real do consumo da carne. Será que não existe algo mais envolvido do que a satisfação do paladar? Será que não estamos gerando sofrimento e morte?
Pensar seriamente na interdependência de todos os seres que habitam o Planeta. Estamos todos no mesmo barco. E a mudança depende única e exclusivamente de cada indivíduo.Cada ação. Cada vontade.
Se você chegou até aqui é porque faz parte de uma grande irmandade que se preocupa sim!
Que age. Que questiona. Que trabalha para um mundo melhor. Através de uma ação, uma palavra, um posicionamento.E se não faz ainda...a hora é essa.O convite está feito.
Jane
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